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Eduardo Cunha faz defesa “política” no Conselho de Ética nesta quinta

Presidente da Câmara afastado tentará defender mandato em processo que já dura seis meses. Relator estuda incluir novas acusações à ação disciplinar

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Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles
Coletiva do deputado Eduardo Cunha após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determina o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato parlamentar – Brasília – DF 05/05/2016
1 de 1 Coletiva do deputado Eduardo Cunha após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determina o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato parlamentar – Brasília – DF 05/05/2016 - Foto: Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Afastado há duas semanas do cargo de presidente da Câmara dos Deputados por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo Cunha (PMDB-RJ) faz na manhã desta quinta-feira (19/5) sua defesa no Conselho de Ética na Casa.

A sessão que ouvirá o parlamentar está marcada para as 9h. O processo disciplinar já é o mais longo da história do conselho. Já são seis meses de ação, arrastadas por recursos e manobras regimentais. O relator Marcos Rogério (DEM-RO) vai entregar o parecer final no fim do mês. A fase de instrução acaba hoje, e Rogério terá 10 dias para concluir seu relatório. Depois da suspensão do mandato pelo STF, aumentaram as chances de o relator recomendar a cassação de Cunha.

Cunha é alvo de um processo por quebra de decoro por supostamente ter ocultado contas bancárias secretas no exterior e de ter mentido sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras, no ano passado. Ele nega e diz ser apenas o beneficiário de fundos geridos por trustes.

De acordo com o advogado do parlamentar, a decisão de Cunha de falar contrariou as orientações legais, que consideram o posicionamento desnecessário. “Meu cliente acha que existe a necessidade de uma defesa política e eu tenho de respeitar”, afirmou Marcelo Nobre.

Novas acusações
Além da ocultação de contas, Rogério estuda incluir a acusação de recebimento de propina ao processo. No dia 26 de abril, o lobista Fernando Soares, conhecido por baiano, afirmou em depoimento no conselho que Cunha teria recebido R$ 4 milhões para afrouxar a fiscalização de contratos da Petrobras.

O advogado de Cunha afirma que a inclusão de outra acusação é ilegal. “Caso o relator queira acrescentar nova denúncia, que se abra um novo processo. Ele não pode desrespeitar a decisão do colegiado ao aprovar a continuidade do processo centrado em uma única acusação. O deputado Marcos Rogério é um acusador ou é um relator isento?”, questionou.

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