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Dilma não fará reforma ministerial antes da votação do impeachment

Em coletiva, a presidente volta a afirmar que o processo de impeachment é “golpe” e diz que não fará qualquer reforma ministerial antes da votação na Comissão de Impeachment

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WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Dilma conhece avião militar KC-390 em Brasília
1 de 1 Dilma conhece avião militar KC-390 em Brasília - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (5/4), a presidente Dilma Rousseff afirmou que não fará reforma ministerial antes da votação da Comissão de Impeachment na Câmara dos Deputados. A declaração ocorreu após o lançamento do KC-390, avião cargueiro da Força Aérea fabricado pela Embraer.

O Planalto não pretende fazer qualquer estruturação ministerial antes de qualquer processo de votação na Câmara. Não iremos mexer em nada

Dilma Rousseff

Para a presidente, as mudanças feitas em Ministérios são apenas especulações. “Especulações que fazem sobre ministérios, mudanças no governo, são especulações sem base na verdade, sem consulta ao Palácio do Planalto”.

Além disso, a presidente voltou a chamar o processo de impeachment de “golpe” e afirma que seu afastamento não trará paz ao país. “Acham que, ao de tirar um governo legitimamente eleito, esse país vai ficar tranqüilo e virá uma pacificação. Não virá”, diz. Para ela, o impeachment “rompe a base de estrutura democrática do país”.

Dilma lembrou que o Fundo Monetário Internacional (FMI) chegou a prever em relatório, no final do ano passado, que o Brasil passaria mais rapidamente pela crise. “Mas isso não se deu e se atribui uma parte disso à instabilidade política. Isso precisa levar em conta”, pondera.

Ao ser questionada se o país poderia passar por um convulsão, ela disse que não, que essa época já passou. “Mas, a instabilidade pode permanecer de forma profunda e extremamente danosa. Quando você de fato tem responsabilidade com o país, você não cria tumulto desnecessário. Não cria tumulto sem base. Precisa abrir o diálogo. O governo está inteiramente disposto a abrir o diálogo”.

Pautas-bombas também foram alvos de crítica de Dilma. “Há uma proposta que é transformar a correção da dívida dos estados em juros simples. Quem hoje consegue empréstimos a juros simples?”. A presidente afirma que mudanças desse tipo só trariam mais instabilidade na economia do país.

 

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