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Depoimento de Gim Argello à PF ainda não tem data marcada

Valério Neves e Paulo Roxo têm testemunhos agendados para as 14h desta quinta-feira (14/4), em Curitiba (PR). Assim como o ex-senador, eles foram presos na 28ª fase da Operação Lava Jato

atualizado

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1 de 1 gim argello - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Não há previsão de quando o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), preso na terça-feira (12/4) durante a 28ª fase da Operação Lava Jato, será ouvido pela Polícia Federal. Argello está em Curitiba (PR), assim como o ex-secretário-geral da Câmara Legislativa do DF, Valério Neves, e o empresário Paulo Roxo, também presos na ação. Neves e Roxo vão prestar depoimento nesta quinta-feira (14/4). De acordo com a PF, os testemunhos estão agendados para começar às 14h.

Os três fizeram exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) da cidade paranaense e retornaram à carceragem da Polícia Federal na quarta (13). Roxo e Neves depõem primeiro, uma vez que a prisão temporária de ambos vence no próximo sábado (16). O pedido, no entanto, pode ser prorrogado por mais cinco dias ou convertido em prisão preventiva, que vale por tempo indeterminado.

O ex-senador, por sua vez, foi encaminhado a Curitiba com um mandado preventivo e os investigadores aguardam a análise do material apreendido para convocá-lo a prestar esclarecimentos. A ação, batizada de Vitória de Pirro, apura denúncias de que Gim Argello teria recebido propina para não convocar empreiteiros na CPI da Petrobras, em 2014.

De acordo com o procurador da República Athayde Ribeiro Costa, integrante da força-tarefa da Lava Jato, Paulo Roxo e Valério Neves atuavam como operadores junto à construtora UTC e recebiam dinheiro de propina, que seria utilizado no financiamento de campanhas eleitorais no Distrito Federal. Paulo Roxo chegou a ser citado por Durval Barbosa, delator da Operação Caixa de Pandora, como um dos operadores do esquema.

Paróquia
Ligada a Argello, a Paróquia São Pedro, responsável por uma das maiores festas religiosas do DF, também foi mencionada na última fase da operação, na terça (12). Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato destacaram, na data, que a igreja, localizada em Taguatinga Sul, recebeu R$ 350 mil em uma conta indicada pelo ex-senador. Os investigadores ainda apuram se o dinheiro é uma contrapartida à atuação de Argello junto à CPI da Petrobras, o que indicaria possível lavagem de dinheiro. A paróquia é comandada pelo padre Moacir Anastácio, que coordena a festa de Pentecostes.

 

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