Corregedoria de Justiça já recebeu três reclamações disciplinares contra Moro
Os casos são mantidos em sigilo no órgão, ligado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas as informações foram confirmadas pelo jornal O Estado de S.Paulo
atualizado
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A Corregedoria Nacional de Justiça já recebeu, até o fim da tarde desta quinta, 17, três representações com pedidos para investigar o ato do juiz Sérgio Moro de tornar públicos áudios interceptados em que a presidente Dilma Rousseff foi gravada. Os casos são mantidos em sigilo no órgão, ligado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas as informações foram confirmadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.
As três representações encaminhadas à Corregedoria já foram convertidas em reclamação disciplinar. Um dos pedidos foi protocolado pelo Sindicato dos Advogados da Paraíba. A segunda representação encaminhada ao órgão veio de um advogado do Maranhão e a terceira, de um cidadão do Distrito Federal.
A estratégia de recorrer ao CNJ contra Moro também é discutida entre parlamentares da base aliada e no governo.
Os casos que já chegaram ao órgão foram encaminhados para a corregedora nacional de Justiça, Nancy Andrighi, que irá instruir cada um dos casos com informações. Em regra, a ministra costuma levar ao plenário do CNJ os casos em que verifica a presença de requisitos para abrir um processo administrativo disciplinar. Caberia ao pleno, portanto, decidir sobre a abertura de um processo administrativo contra Moro.
O CNJ pode estabelecer sanções aos juízes que cometem infrações disciplinares, como advertências, suspensões ou até afastamento das funções.