Cármen Lúcia não participará de reunião com Temer, Renan e Maia
A ministra informou que não estava previsto o encontro em sua agenda e que estará cheia de compromissos
atualizado
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Com agenda cheia nesta quarta-feira (26/10) a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, não vai participar de reunião articulada pelo presidente Michel Temer em que também deverão ser convidados o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Por meio da assessoria, a ministra informou que não estava previsto o encontro em sua agenda, que deverá estar cheia de atividades ao longo do dia com despachos e a presidência de sessão na Suprema Corte.
Um encontro com o presidente Michel Temer deverá ocorrer apenas nesta sexta-feira, 28, ocasião em que será lançado um Pacto Nacional pela Segurança Pública, com proposta que deverão ser encaminhada para o Congresso relacionadas ao tema. Segundo a reportagem apurou, a data do lançamento foi acertada entre os dois em ligação feita por Temer a Cármen nesse domingo.Nesta terça-feira, 25, a presidente do STF protagonizou um embate público com o senador Renan Calheiros, ao rebater as críticas feitas pelo peemedebista contra o juiz Vallisney de Souza Oliveira. O juiz foi o responsável por autorizar a Operação Métis, realizada nas dependências do Senado na última sexta-feira, 21. “Onde juiz for destratado, eu também sou”, declarou Carmen. A ministra declarou ainda que o Judiciário exige respeito dos demais Poderes da República. Na véspera, exaltado, o senador chamou Oliveira de “juizeco”.
Na tentativa de colocar “panos quentes” no clima de embate que se instaurou entre os Poderes, Michel Temer vinha tentando articular um encontro com a presença de Cármen, Renan e Rodrigo Maia para amanhã, às 11h. O principal receio de Temer é que a “querela” atrapalhe a votação da Proposta de Emenda à Constituição que estabelece limites de gatos. A PEC deve ser votada em segundo turno nesta terça-feira no plenário da Câmara e em seguida vai para discussão no Senado.
“A preocupação do presidente é baixar temperatura da crise. O maior temor do Palácio neste momento é que esse problema institucional atrapalhe a pauta de votação no Congresso. A PEC do teto tem um calendário apertado”, ressaltou um assessor palaciano.