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Bota-fora de Eduardo Cunha tem churrasco e até música eletrônica

O ex-presidente da Câmara dos Deputados e deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deve deixar a residência oficial nesta quarta-feira (27/7)

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Eduardo Cunha
1 de 1 Eduardo Cunha - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Apesar de ter até 6 de agosto para deixar a residência oficial, o ex-presidente da Câmara dos Deputados e deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) decidiu se despedir em grande estilo da casa que ocupou por um ano e meio. Na tarde desta quarta-feira (27/7), o parlamentar organizou um churrasco na residência localizada na QL 12 do Lago Sul.

A trilha sonora da festa incluiu música sertaneja, canções de Vanessa da Mata e até techno. Cerca de 20 pessoas, a maioria funcionários da casa, participaram do bota-fora, que acabou interrompido por volta das 14h45 depois que o helicóptero de uma emissora de tevê começou a sobrevoar a área. O som foi desligado.

Michael Melo/Metrópoles
Convidados da festa no estacionamento da residência oficial

Entre os convidados estão servidores do departamento de Polícia, responsável por acompanhar o peemedebistas nestes últimos meses. O convite de Cunha foi repassado na véspera para os servidores. Cunha e a esposa Cláudia Cruz receberam os funcionários nos jardins da residência.

Ao perceberem a movimentação de fotógrafos e jornalistas nas redondezas da residência, os convidados deixaram os jardins e foram fazer a confraternização dentro do imóvel. O prazo final para Cunha deixar a residência expira no próximo dia 6, quando se completam 30 dias de sua renúncia ao comando da Casa. Ele deverá se mudar para um apartamento funcional.

A assessoria de imprensa do deputado afastado informou que o parlamentar pagou do próprio bolso o churrasco oferecido a funcionários da Câmara na residência oficial. “Cunha tem os comprovantes dos gastos e poderá apresentá-los a quem de direito, caso seja necessário”, afirmaram.

No início de agosto, logo após o fim do recesso do Legislativo, há a previsão de que seu processo de cassação seja lido em plenário. A votação será aberta e para que ele perca o mandato são necessários, pelo menos, 257 votos dos presentes.

Com informações da Agência Estado

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