Após MPE revelar esquema, Alesp instaura CPI da Máfia da Merenda
O esquema aponta indícios de participação direta de integrantes do governo Geraldo Alckmin (PSDB), como dois ex- secretários: Herman Voorwald, da Educação, e Duarte Nogueira, de Logística e Transportes
atualizado
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Após cinco meses das primeiras denúncias de fraude na merenda da rede pública estadual e em algumas prefeituras, a Assembleia Legislativa de São Paulo vai instalar nesta quarta-feira (22/6), às 15h, a CPI da Merenda.
Alvo de investigações da Operação Alba Branca, conduzida pelo Ministério Público Estadual e pela Polícia Civil, a Máfia da Merenda aponta indícios de participação direta de integrantes do governo Geraldo Alckmin (PSDB), como dois ex- secretários: Herman Voorwald, da Educação, e Duarte Nogueira, de Logística e Transportes.Ainda como denunciados estão dois chefes de gabinete: Luiz Roberto Santos, o “Moita”, que executava a função no Gabinete da Casa Civil indicado pelo PSDB, e Fernando Padula, que atuava no Gabinete da Secretaria Estadual de Educação.
O primeiro pedido de CPI, apresentado pela bancada do PT na Casa, sofreu boicote da base do governador, que mudou de posição e apresentou o pedido que prosperou e surgiu como resposta à ocupação da Assembleia por estudantes secundaristas que cobraram a imediata instalação da CPI.
Dos nove integrantes da CPI, a oposição tem apenas um representante, que é o deputado Alencar Santana Braga, do PT, como titular, e Luiz Turco na suplência.
Hoje com a instalação da CPI os integrantes devem escolher o presidente e relator dos trabalhos.