Após desafiar STF, Renan afirma que decisão do STF “é pra se cumprir”
Renan afirmou ainda que o resultado do julgamento é “indiscutível” e “fala por si só”, para ele todas as acusações “irão ruir”
atualizado
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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), evitou comentar nesta quinta-feira (8/12) a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o manteve no comando da Casa. “Não tem o que comentar da decisão judicial, decisão judicial do STF é para se cumprir”, disse. Nos dias anteriores, porém, Renan se recusou por duas vezes a receber a notificação do oficial de justiça sobre o seu afastamento, determinado por liminar pelo ministro Marco Aurélio Mello.
Renan afirmou ainda que o resultado do julgamento é “indiscutível” e “fala por si só”. O peemedebista também se defendeu dos 11 inquéritos que tramitam contra ele no STF. “Ninguém pode ser condenado sem provas, unicamente porque é presidente do Congresso”, disse.
Ele declarou ainda que a denúncia por peculato que o tornou réu na Corte “não vai sobreviver”, pois é inocente. Renan alega que toda a prestação de contas foi feita corretamente nesse caso e que pagou a locadora de veículos em dinheiro, por isso não há comprovante de transferência. Ele é acusado de usar a locadora para desviar dinheiro da cota para atividade parlamentar, o chamado “cotão”, em 2007.
Para se defender, Renan citou o primeiro inquérito contra ele na Operação Lava Jato, com base na delação do ex-presidente da Petrobrás Paulo Roberto Costa, que foi arquivado pelo ministro Teori Zavascki. Segundo Renan, há outros dois inquéritos no Supremo com base na mesma delação, que acredita que consequentemente também serão arquivados. “Uma a uma, todas essas denúncias vão ruir”, declarou.