Prisões temporárias da 26ª fase da Lava Jato devem acabar neste sábado (26/3)
Entre os pedidos de prisão preventiva apenas um não foi cumprido. Trata-se de Luiz Eduardo da Rocha Soares, funcionário da empreiteira que se encontra no exterior e é considerado foragido
atualizado
Compartilhar notícia
Este sábado (26/3) é o último dia para que sejam realizadas as nove prisões temporárias decretadas na 26ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Xepa. Eles estão na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba e deverão aguardar a decisão do juiz Sérgio Moro sobre se continuam ou não presos. As informações são do portal G1.
A última fase da Lava Jato, desencadeada nesta terça-feira (26/3), tem como objetivo investigar o “setor de propinas” da Odebrecht com base na delação premiada de Maria Lúcia Tavares, ex-funcionária da empresa. Na quinta-feira (24/3), Sérgio Moro decretou sigilo sobre a documentação apreendida nesta fase.Entre os pedidos de prisão preventiva apenas um não foi cumprido. Trata-se de Luiz Eduardo da Rocha Soares, funcionário da empreiteira que se encontra no exterior e é considerado foragido. Ele foi responsável pelo e-mail que detalhava os “pagamentos via bônus” em sete partidos diferentes.
Teve prisão temporária decretada:
– Antônio Claudio Albernaz Cordeiro – operador.
– Antônio Pessoa de Souza Couto – subordinado a Paul Altit.
– Isaias Ubiraci Chaves Santos – envolvido na confecção das planilhas e das requisições de pagamentos.
– João Alberto Lovera – executivo da Odebrecht Realizações Imobiliárias.
– Paul Elie Altit – chefe da Odebrecht Realizações Imobiliárias.
– Roberto Prisco Paraíso Ramos – chefe da Odebrecht Óleo e Gás.
– Rodrigo Costa Melo – subordinado a Paul Altit.
– Sergio Luiz Neves – diretor superintendente da Odebrecht subordinado a Benedicto Barbosa Júnior é o chefe da Odebrecht Infraestrutura.
– Alvaro José Galliez Novis – diretor da Hoya Corretora de Valores e Câmbio Ltda. Responsável pela entrega do dinheiro no Rio de Janeiro e São Paulo.
Teve prisão preventivamente decretada:
– Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho – executivo da Odebrecht.
– Olivio Rodrigues Júnior – sócio da empresa JR Graco Assessoria e Consultoria Financeira Ltda. O nome dele constava na agenda de Maria Lucia Tavares.
– Marcelo Rodrigues – é irmão de Olívio ligado a off-shores Klienfeld Services, utilizada pela Odebrecht para pagar propina a agentes da Petrobras.