Operação Ethos prende 33 suspeitos de colaborar com o PCC em SP
Ao todo, a força-tarefa cumpriu 41 mandados de prisão, busca e apreensão dados pela Justiça contra o crime organizado
atualizado
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A Operação Ethos, do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil, prendeu até o início da tarde desta terça-feira (22/11), 33 pessoas, na maioria advogados. Todos os detidos são suspeitos de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em várias cidades do Estado de São Paulo. Ao todo, a força-tarefa cumpriu 41 mandados de prisão, busca e apreensão dados pela Justiça contra o crime organizado.
O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) iniciou as investigações em Presidente Prudente – cidade onde também foram efetuadas prisões.
Na região oeste do Estado, onde ficam os presídios de segurança máxima que abrigam integrantes da cúpula do PCC, foram presos cinco advogados em Presidente Prudente e um em Presidente Venceslau.
Buscas eram realizadas também em Pirapozinho e Estrela do Norte. Nas casas dos suspeitos foram apreendidos notebooks, celulares e documentos.
Quatro advogados de Campinas foram presos de manhã e levados para a 2ª Delegacia Seccional. Outros quatro foram presos em Avaré. As prisões são temporárias, com prazo de cinco dias, mas podem ser prorrogadas ou transformadas em preventivas, com prazo indefinido. Os advogados, entre outras ilicitudes, teriam ajudado a montar uma lista negra de agentes penitenciários.
Condepe
Em Cotia, município da Grande São Paulo, foi preso o vice-presidente do Conselho Estadual de Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Luiz Carlos dos Santos, suspeito de receber mesada mensal de R$ 4,5 mil mensais do PCC. Promotores e policiais fizeram buscas na sede do conselho, na capital paulista.