Plataformas de Eike seriam instaladas nas áreas de Lula Norte e Iara
As plataformas P-67 e P-70 centro das suspeitas de pagamento de propina de R$ 5 milhões pelo empresário Eike Batista ao PT
atualizado
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As plataformas P-67 e P-70 – que estão no centro das suspeitas de pagamento de propina de R$ 5 milhões pelo empresário Eike Batista ao PT, por intermédio do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega – fizeram parte de um contrato da Petrobras com o consórcio Integra, formado pela OSX, de Batista, e pela Mendes Junior, que pertence ao grupo de empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato.
São plataformas “replicantes”, como são chamados os equipamentos de exploração e produção de petróleo construídos seguindo exatamente um projeto anterior, o que normalmente é adotado como forma de acelerar a obra. As plataformas, do tipo FPSO, tinham como destino o pré-sal da Bacia de Santos, nas áreas que foram batizadas pela Petrobras como Lula Norte e Iara.
Em fevereiro do ano passado, em resposta a um questionamento do jornal O Estado de S. Paulo sobre a dispensa de mais de 500 funcionários pelo consórcio e o risco de o grupo contratado não entregar a encomenda, a Petrobras respondeu não ter recebido das empresas nenhum comunicado sobre cessão do contrato.
Três meses depois, o consórcio repassou a obra para a chinesa COOEC, que transferiu boa parte da obra para o exterior. A expectativa era de que apenas a partir de 2017 as duas plataformas pudessem ser alocadas em Lula e Iara.