metropoles.com

Cármen Lúcia, presidente do STF, homologa as delações da Odebrecht

O sigilo das delações foi mantido. O material será encaminhado para a Procuradoria-Geral da República

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
LEONARDO BENASSATTO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
MINISTRA CÁRMEN LÚCIA PARTICIPA DO PROGRAMA RODA VIVA.
1 de 1 MINISTRA CÁRMEN LÚCIA PARTICIPA DO PROGRAMA RODA VIVA. - Foto: LEONARDO BENASSATTO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, homologou as 77 delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (30/1). O sigilo das delações foi mantido.

O material será encaminhado para a Procuradoria-Geral da República, a quem caberá analisar os documentos para decidir sobre quais pontos irá pedir investigação.

A expectativa era de que a homologação ocorresse até a terça (31), já que os juízes auxiliares da equipe do ministro Teori Zavascki, morto no dia 19, encerraram semana passada as audiências com os 77 delatores da empreiteira. Trata-se do último passo antes da confirmação dos acordos firmados por executivos e ex-executivos com o Ministério Público Federal.

Como presidente da Corte, Cármen Lúcia é uma espécie de plantonista durante o recesso do Judiciário. Nessa condição, ela é responsável pelas medidas urgentes no tribunal durante o recesso e, por isso, tem legitimidade para tomar a decisão sozinha. Essa prerrogativa foi reforçada pelo pedido de urgência protocolado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Outras delações
As revelações feitas por executivos do grupo devem levar mais empresas, negócios, políticos e operadores financeiros para o foco das apurações.

Um dos fatores é o elevado volume de provas guardado no Setor de Operações Estruturadas, o chamado “departamento da propina” da Odebrecht. Pela lei, em busca de uma redução de pena, os candidatos a delator têm de confessar crimes e apresentar fatos desconhecidos dos investigadores, além de provas sobre o que dizem.

Com a homologação da delação da Odebrecht, a força-tarefa da Lava Jato espera que aumente a procura por acordos pelos integrantes do núcleo político da organização acusada de corrupção na Petrobras. Até agora, apenas duas delações são de políticos: a do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS) e a do ex-presidente da Transpetro e ex-deputado Sérgio Machado.

Outro político que fez acordo com a Lava Jato é o ex-deputado federal Pedro Corrêa, ex-líder do PP, condenado no mensalão, em 2012, e pelo juiz Sérgio Moro, no caso Petrobras, em 2016. Sua delação, no entanto, aguarda homologação no STF, que pediu mais provas e uma redução nos depoimentos.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?