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Japonês da Polícia Federal é preso em Curitiba

O mandado foi expedido pela Vara de Execução Penal Justiça Federal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Ele é alvo de duas investigações. Uma de contrabando e outra da Lava Jato

atualizado

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GIULIANO GOMES/ESTADÃO CONTEÚDO
japonês da federal
1 de 1 japonês da federal - Foto: GIULIANO GOMES/ESTADÃO CONTEÚDO

Personagem da Lava Jato, o agente federal Newton Ishii, chamado de Japonês da Federal, foi preso na terça-feira (7/6) em Curitiba (PR). O mandado foi expedido pela Vara de Execução Penal Justiça Federal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Ele é acusado de corrupção por facilitar a entrada de contrabando no país pela fronteira com o Paraguai e está sendo investigado pela Operação Sucuri, já tendo sido inclusive preso. O caso tramita sob segredo de Justiça. As investigações mostraram que os agentes facilitavam a passagens de produtos pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

O nome de Newton Ishii também foi citado na gravação que levou à prisão o senador Delcídio Amaral. No áudio, o político fazia tratativas com o chefe de gabinete dele, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Bernardo, buscando um plano de fuga para Cerveró, que estava preso na carceragem da PF em Curitiba.

O agente é citado durante a conversa quando o grupo discute quem estaria vazando informações para revistas. Delcídio chega a chamar um policial que seria ele de “japonês bonzinho”, sendo tratado como o responsável pela carceragem da PF em Curitiba, para onde são levados os presos da Lava Jato.
A Polícia Federal disse, na ocasião, que iria apurar se o nome citado na conversa era o do agente.

Histórico
Na função de agente federal, o japonês passou por unidades nas cidades de Curitiba, Guaíra, Foz do Iguaçu e Londrina, todas no Paraná, além de Itajaí (SC) e Rio de Janeiro. Ainda muito jovem, Ishii fez uma das apreensões pioneiras de cocaína do Brasil, no fim dos anos 1970.

Nem sempre o sucesso e a mídia positiva estiveram ao lado do japonês da Federal. Ishii foi preso em flagrante pela própria corporação, em 2003, mas foi reintegrado aos quadros após decisão judicial. A Operação Sucuri, da Polícia Federal, começou no fim de 2002 e revelou que 23 agentes, sete técnicos da Receita Federal e três policiais rodoviários federais estavam envolvidos com facilitação de contrabando em Foz do Iguaçu, que fica na fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina.

Após a prisão, Ishii se aposentou em outubro de 2003, mas, em abril de 2014, a aposentadoria foi revogada e ele retornou à atividade. (Com informações do G1 e CBN)

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