Hotéis cariocas planejam usar quartos para residências e escritórios
Em meio à crise provocada pela pandemia de Covid-19, 11 empresas hoteleiras já fizeram pedidos para transformar seus espaços
atualizado
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Rio de Janeiro – O Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (HotéisRIO) estima que, em breve, 11 empreendimentos devem ocupar instalações de hotéis na capital fluminense. A informação é do Jornal O Globo.
O interesse em diversificar o uso dos estabelecimentos cresceu após o anúncio de que o tradicional Hotel Glória, na zona sul do Rio, abrirá as portas novamente para turistas e pessoas que queiram morar ou trabalhar no local. As hospedagens estavam fechadas desde 2013.
Esta é uma saída procurada por hotéis em meio à pandemia de Covid-19, com a queda no número de turistas e a pressão do mercado imobiliário. Em maio deste ano, a média de ocupação de hotéis no Rio era de 40%.
Outros dois hotéis notáveis estão em processo de transformação em prédios residenciais: os antigos Flamengo Palace e Payssandu, também na zona sul da cidade.
O HotéisRIO informou que sete hotéis fecharam desde o ano passado devido à crise econômica. O setor representa cerca de 300 hotéis na cidade do Rio, com o equivalente a 50 mil quartos.
