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Instituições financeiras estimam queda do PIB em 3,02% em 2015

Para o próximo ano, a estimativa de retração passou de 1,22% para 1,43%

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David Alves/Palácio Piratini
David Alves/Palácio Piratini
1 de 1 David Alves/Palácio Piratini - Foto: David Alves/Palácio Piratini

A projeção de instituições financeiras para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, neste ano, passou de 3% para 3,02%, no 15º ajuste seguido. Para o próximo ano, a estimativa de retração passou de 1,22% para 1,43%, na terceira alteração consecutiva. Essas projeções fazem parte da pesquisa feita pelo Banco Central (BC), todas as semanas.

A expectativa para a queda da produção industrial segue em 7%, este ano. Para 2016, a projeção de retração passou de 1% para 1,5%.

A projeção para o dólar ao final do ano permanece em R$ 4. Para o fim de 2016, a estimativa para a cotação do dólar subiu de R$ 4,13 para R$ 4,20.

A estimativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu pela sexta vez seguida, ao passar de 9,75% para 9,85%, este ano. Para 2016, a projeção está cada vez mais próxima do teto da meta de inflação, que é 6,5%. A estimativa para o próximo ano subiu pela 12ª vez consecutiva, ao passar de 6,12% para 6,22%. O centro da meta de inflação é 4,5%.

Para tentar levar a inflação ao centro da meta em 2016, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas. Nas duas últimas reunião, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao manter a Selic, o comitê indica que ajustes anteriores foram suficientes para produzir efeitos na economia.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 9,46% para 10,11%, este ano. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 9,33% para 9,59%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) segue em 9,86%, este ano.

A projeção para a alta dos preços administrados passou de 16% para 16,11%, este ano, e de 6,35% para 6,60%, em 2016.

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