Em quarta alta consecutiva, Ibovespa sobe 1,37%, supera 52 mil pontos
Nos quatro pregões seguidos de alta, os ganhos acumulados foram de 6,07%
atualizado
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A Bovespa teve nesta sexta-feira (1º/7) sua quarta alta consecutiva, influenciada mais uma vez pela melhora do humor dos investidores estrangeiros. Uma nova rodada de ganhos nas bolsas da Europa e Estados Unidos e a alta dos preços do petróleo beneficiaram também os países emergentes e o Índice Bovespa terminou o dia em alta de 1,37%, aos 52.233,04 pontos. Em quatro pregões seguidos de alta, os ganhos acumulados foram de 6,07%.
Além de anular os efeitos negativos gerados pelo Brexit, a alta de hoje levou o Índice Bovespa ao patamar mais alto desde 12 de maio, dia em que Dilma Rousseff foi afastada da presidência e Michel Temer assumiu o comando do País. Naquele dia, o índice terminou em 53.241,31 pontos, mas passou por uma correção logo em seguida.
Uma semana após o resultado do plebiscito que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia, os investidores se mostram bem mais seguros quanto aos efeitos dessa decisão inédita. A percepção de que os bancos centrais se mobilizarão em favor de uma transição tranquila, concedendo estímulos às economias na zona do euro, reduziu sensivelmente o nervosismo e restabeleceu o apetite por risco.Entre as ações que compõem o Ibovespa, um dos destaques mais importante ficou com os papéis da Petrobras, que avançaram 4,78% (ON) e 4,25% (PN), apoiados na alta do barril do petróleo nas bolsas de Nova York (+1,36%) e de Londres (+1,28%). O setor de mineração e siderurgia também se destacou, tendo CSN ON (+12,02), Usiminas PNA (+5,97%) e Gerdau PN (+5,09%) entre os maiores ganhos do Ibovespa. As ações da Vale subiram significativamente (+2,15% a ON e +1,61% a PN), apesar do preço do minério de ferro ter recuado 0,4% no mercado à vista chinês.
Na contramão da tendência predominante na Bovespa esteve JBS ON. A ação liderou as quedas do Ibovespa durante todo o dia e fechou com perda de 5,00%, depois de ter caído até 7,90%. O papel reagiu negativamente à informação de que a Eldorado Brasil foi alvo da nova fase da Operação Lava Jato deflagrada hoje. A empresa é controlada pela J&F Investimentos, que tem entre seus empreendimentos a JBS.