Crédito imobiliário tem alta de 11,1% em maio, ante abril
No acumulado dos primeiros cinco meses de 2016, os financiamentos imobiliários atingiram R$ 18,3 bilhões, montante 52,9% menor que o apurado em igual período do ano passado
atualizado
Compartilhar notícia
O crédito para aquisição e construção de imóveis com recursos da poupança somou R$ 3,9 bilhões em maio, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O valor é o segundo melhor do ano, segundo a entidade, e representa um crescimento de 11,1% em relação a abril. Na comparação com maio de 2015, houve queda de 30,2%.
No acumulado dos primeiros cinco meses de 2016, os financiamentos imobiliários atingiram R$ 18,3 bilhões, montante 52,9% menor que o apurado em igual período do ano passado. Nos últimos 12 meses, de junho de 2015 a maio de 2016, foram destinados R$ 55 bilhões para aquisição e construção de imóveis com recursos de poupança, retração de 48,9% em relação ao montante apurado nos 12 meses precedentes.
Mês passado, 18,6 mil imóveis foram financiados nas modalidades de aquisição e construção, registrando aumento de 29,2% em relação aos 14,4 mil imóveis financiados em abril. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve recuo de 8,2%. Segundo a Abecip, a queda foi menor que nos meses anteriores, já que em maio de 2015 iniciou-se o processo de retração do mercado.
Entre janeiro e maio de 2016, foram financiados 80,8 mil imóveis, recuo de 53,6% em relação ao mesmo período de 2015, quando 174,3 mil unidades foram objeto de financiamento bancário Em 12 meses, o crédito imobiliário viabilizou a aquisição e construção de 248 mil imóveis, redução de 50,3% relativamente aos 12 meses precedentes.
Poupança
Os saques nas cadernetas de poupança voltaram a superar os depósitos no mês passado, resultando em captação líquida negativa de R$ 4,2 bilhões. Segundo a Abecip, esse número é fruto do cenário macroeconômico atual.
“Entretanto, as sinalizações provenientes tanto das autoridades como de analistas econômicos sugerem que a Selic possa iniciar uma trajetória de redução nas próximas reuniões – o que, caso se confirme, permite esperar que o ritmo de perdas de recursos das cadernetas tenda à redução no segundo semestre”, diz a entidade.